sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Era cedo.


Ela não havia se levantado da cama, mas já era hora. Hora da rotina, hora de ver novamente e sempre os mesmos rostos, ouvir as mesmas coisas, as mesmas vozes.
Deixe-me pintar-lhe um quadro do dia anterior: 
Era tarde. Ela estava sozinha. Quarto trancado, sorriso trancado.
Ela ouvia baixinho as dores do coração. Ela sentia gritar.
Um gritar líquido. Isso mesmo. Lágrimas.
Mas ela só carregava 15 anos nas costas, 15 anos e um mundo inteiro também.
Com minhas palavras é difícil entender o drama de Leah, é sempre difícil.. entender!
É melhor não entender. Na verdade, o melhor mesmo é esquecer, tanto pra ela, como para os envolvidos.
Só não garanto que seja fácil. Não mesmo. 
(Minha Autoria)

                                              postado por: R. Dias.

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