sábado, 6 de novembro de 2010

A sensação de estar segura,


protegida, mesmo estando livre, mesmo estando solta. Sabendo que posso tentar sem medo de cair, e mesmo que eu caia, e me levante sem ajuda de terceiros, lá no final terá uma mão com uma maleta de primeiros socorros, disposta a limpar meus ferimentos, a colocar um curativo, e depois de toda essa ajuda, ainda se desculpa por não ter chegado a tempo de segurar meu corpo antes que eu me estabacasse no chão.
Não me importo, talvez essa tal pessoa estivesse ocupada com outras coisas que não tinham ligação comigo, mas pensando por outro lado, talvez ela sempre estivesse ali, vendo a minha queda, vendo a minha perda, deixando-me ao chão frio, com lágrimas na face. Entendo o lado dela, ela quis me testar, ver até onde eu iria, até onde eu chegava, mas sempre disposta a me estender a mão, o pé, o braço, caso eu precisasse, lógico. Ela me deixou cair, ela me deixou crescer, me deixou aprender com os meus próprios erros. Tanto que no fim, eu era madura o bastante para agradecer, e compreender que aquilo se chamava:
Amizade.
(Minha Autoria)

                    postado por: R. Dias.
                       dedicado á: M. Cecilia.

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